Ler Fox Demon: Liver for Immortality / Fox Demon: Fígado para a Imortalidade: Capítulo 16 :: portnovel.com - novelas e light novels ler online

Tradução pronta Fox Demon: Liver for Immortality / Fox Demon: Fígado para a Imortalidade: Capítulo 16

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Pedra Branca falou com seriedade.

— Isso aqui vai virar história, é?

O burro negro ficou desdenhoso. *Métodos legítimos?*

*Tá mais pra conversa fiada com cara de sério.*

Yue Tixia largou os pauzinhos, com um grão de arroz ainda grudado no canto da boca, curiosa para ouvir o que Pedra Branca diria.

No fundo, ela já tinha certeza: ele tinha atacado a academia de artes marciais para defendê-la.

E depois de ver o estrago daquela noite, achou que o castigo foi merecido.

— Como vocês podem ver, eu sou o lendário gênio das artes marciais.

— Ontem, vi aquela academia abusando do povo, agindo como se fossem donos do lugar. Inaceitável. Então, aproveitei a noite escura e ventosa e acabei com o lugar.

— Esse é o resultado. Yue Tixia, guarda isso pra gente. Logo vamos morar numa casa decente, com quintal e tudo.

Enquanto falava, Pedra Branca empurrou toda a pilha de riquezas em direção a Yue Tixia, que ficou parada, sem acreditar.

Ele contou a verdade? E ainda deu o dinheiro pra ela?

— Hã? Mas...

— Por favor, eu já tô cheio de bagagem. Onde é que eu vou guardar tudo isso?

Sem deixar espaço para recusa, Pedra Branca fez com que Yue Tixia aceitasse.

Cem taéis de prata não eram nada pra ela, mas mesmo assim, ficou surpresa.

Depois de arrumarem as coisas, os dois seguiram para a cidade de Muyang.

A vila de Yanbian não era mais segura.

Pedra Branca tinha matado alguém em plena luz do dia e destruído a academia.

Os moradores já olhavam pra ele com desconfiança.

E, pelo que ouviu, o velho mestre da academia tinha ligações com o Templo dos Imortais.

Qualquer hora, a encrenca poderia aparecer.

Ele sabia muito bem seus limites.

Matar por impulso? Até que sim.

Mas enfrentar de verdade aqueles monges que voavam e sumiam no ar? Nem pensar.

Só traria problemas para Yue Tixia e atrapalharia seu plano de reencarnação.

Antes de partir, porém, precisava avisar o Tio Zhao.

— Pedrinha, vai se mudar?

— Faz sentido. Essa vila tá cada vez mais estranha, com esses "imortais" voando por aí, como se estivessem procurando algo.

O velho Zhao falou, e Pedra Branca franziu a testa.

O que a Aliança dos Caminhos estava fazendo ali?

Numa vila esquecida como essa, que tesouro poderiam estar caçando?

— Tio Zhao, por que não vem com a gente? Assim, a gente se ajuda no caminho.

Tanto Pedra Branca quanto Yue Tixia tentaram convencê-lo, mas o velho Zhao só balançou a cabeça.

— Tô velho demais pra ficar mudando. Além do mais, a academia já acabou, não é?

— Daqui pra frente, as coisas só vão melhorar.

Ele olhou para Pedra Branca com um olhar que dizia tudo.

Sabia.

Sem opção, Pedra Branca deixou alguns presentes como agradecimento e jogou toda a bagagem nas costas do burro.

*[...]* O burro negro olhou com desdém.

*Eu não sou humano, mas vocês dois realmente não se comportam como tal.*

Pelo caminho, como Pedra Branca esperava, os moradores olhavam para ele com uma mistura de gratidão e medo.

Ele não ligou. Já sabia que seria assim.

Yue Tixia, que sempre usava um véu quando saía, também não se importava com a opinião deles.

Antes de partir, deram uma última olhada nos escombros da academia.

Parecia até cena de crime revisitada.

Paredes desmoronadas, fumaça subindo e figuras carbonizadas no chão.

Vários moradores chutavam os corpos, ouvindo-se *cracks* a cada golpe.

— O céu tem olhos! Esses desgraçados finalmente morreram! Morreram como merecem!

— Minha filha foi sequestrada por esses monstros... Provavelmente já se foi.

— Se eu soubesse quem foi o herói que salvou Yanbian, eu rezaria por ele todos os dias!

Pedra Branca torceu o rosto, olhando para a trouxinha nas costas de Yue Tixia, que fazia um barulho de moedas chocando.

Sentiu um frio na espinha.

*— Você voltou aqui só pra ouvir elogios?*

O burro negro, carregando tudo nas costas, olhou com desprezo.

— Ahem... Vamos indo. Muyang não é logo ali.

[...]

Pouco depois que os três partiram, um grupo de monges chegou, voando em espadas.

**Capítulo 16: Comprando um Lugar Pra Morar**

— Imortais! Meu Deus, imortais vieram pra Yanbian!

— São mesmo! Rápido, façam reverência!

Ao ver os monges flutuando no ar, os moradores se ajoelharam em massa, chamando-os de "imortais".

Nesse mundo, qualquer um que voasse era tratado como divindade.

E poucos conseguiam manter a humildade depois disso.

O velho Zhao estava entre eles, curvando-se por obrigação.

*Se esses vermes são imortais, então eu sou o avô deles.*

Ele já tinha visto esses mesmos monges visitando a Academia Tianyuan.

Provavelmente eram os responsáveis por deixar aquele lugar agir impunemente.

— Levantem! Quem destruiu a Academia Tianyuan?

— Onde está Sun Dongsheng? Ele morreu? Falem!

O monge de vestes roxas falou, com o rosto cada vez mais sombrio.

Os outros três soltaram uma aura ameaçadora, olhando para todos como se fossem insetos.

Os moradores, assustados, começaram a falar.

— Imortal, nós não temos nada a ver com o Pe— com o Pedra Branca! Foi o velho Zhao!

— É, o velho Zhao era próximo dele.

O monge roxo virou-se para o velho Zhao.

— Seu velho, conte o que sabe. Onde está esse tal de Pedra Branca?

— Se me agradar, talvez eu te dê uma recompensa.

Ele sacudiu a bolsa de dinheiro na cintura, fazendo vários olharem com cobiça.

— Cuspo no dinheiro de vocês! Prefiro morrer de fome do que aceitar coisa de escória!

— E o Pedrinha? Já foi embora. Nem sei pra onde.

– Vocês são um bando de merda fedorenta, podem se matar de cansar que não vão me pegar… –

O velho Zhao sabia que hoje era seu fim, então decidiu xingar todo mundo antes de partir, rindo com um deboche desenfreado.

Os olhares ao seu redor se encheram de pânico, e as pessoas se afastaram rapidamente, como se ele carregasse uma doença.

– Já que é assim, então pode seguir seu caminho – disse o cultivador vestido de roxo, erguendo a mão.

Um lampejo dourado cortou o ar como um raio.

No mesmo instante, o corpo decapitado do velho Zhao desabou no chão, deixando os moradores locais trêmulos de terror.

A excitação de terem visto um imortal desapareceu tão rápido como havia surgido—tudo porque a escola de artes marciais que conheciam havia sido exterminada.

A realidade voltou a bater com força, e o medo os fez lembrar.

Eles ainda eram apenas gente comum. A escória mais baixa, cujas vidas valiam menos que palha.

Qualquer um podia arrancá-las como ervas daninhas.

– Eles não podem ter ido longe. Revistem a cidade mais próxima – ordenou o sacerdote de robes púrpura, os olhos cheios de fúria.

– Ousaram destruir meus planos? Estão procurando a morte!

E, num piscar de olhos, ele partiu, voando sobre sua espada dourada e desaparecendo no horizonte.

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