Ler Peerless Tang Sect: Xiao Ding Zhen Tian / Seita Tang Inigualável: Xiao Ding Zhen Tian: Capítulo 1 :: portnovel.com - novelas e light novels ler online

Tradução pronta Peerless Tang Sect: Xiao Ding Zhen Tian / Seita Tang Inigualável: Xiao Ding Zhen Tian: Capítulo 1

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**O Poder Supremo de Xiao Ding**

**Autor: Lao Na Quer Coelhinho**

**Sinopse:**

Xiao Yun chega à era do *Tangmen Incomparável* e, por coincidência, acaba se tornando o irmão gêmeo de Xiao Xiao, personagem da obra original, despertando um par de espíritos marciais mutantes.

Quando seus espíritos marciais despertam, o caldeirão cai e abala os céus.

O gelo dança com esplendor, o som controla os oito cantos.

Com o continente mergulhado no caos, os conflitos entre humanos e bestas espirituais se intensificam, enquanto os três reinos originais e o Império do Sol e da Lua tramam nas sombras. Nesse mundo turbulento, Xiao Yun, dotado de um talento extraordinário, terá que escolher: manter-se afastado do conflito ou mergulhar de cabeça no turbilhão e sacudir o mundo?

Anos depois, no Reino dos Deuses:

— Dizem que o teu Tridente de Poseidon pesa 54 mil quilos. Vamos testar quantos golpes do meu caldeirão ele aguenta antes de quebrar?

Diante do Deus do Mar, Tang San, Xiao Yun sorri e lança o desafio.

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### **Capítulo 1: Uma Irmã Chamada Xiao Xiao**

No continente de Douluo, dentro das fronteiras do Império Tianhun, na cidade de Folha de Bordo.

As casas no leste da cidade eram, em sua maioria, velhas e baixas, muitas delas já desgastadas pelo tempo. Sob a chuva fina que caía, o bairro parecia ainda mais melancólico.

Em frente a um desses pátios, um jovem estava deitado em uma cadeira reclinável. Seu rosto ainda era infantil, mas seus olhos negros brilhavam com uma luz intensa.

Ele se chamava Xiao Yun e já vivia nesse mundo há seis anos.

A razão para dizer isso era simples: ele não era originalmente desse mundo.

Em outras palavras, ele era um viajante de outro mundo — e, para sua surpresa, havia reencarnado em um lugar que conhecia bem: o continente de Douluo.

— Seis anos... Finalmente chegou a hora. Se eu despertar um par de espíritos marciais como a Xiao Xiao, mesmo que não consiga me tornar um deus, alcançar o nível de Título Douluo não deve ser difícil — murmurou Xiao Yun, observando a chuva lá fora.

— Mas isso é Douluo. Quem sabe se meu espírito marcial não vai dar alguma surpresa?

— Enfim, amanhã o governo da cidade fará a cerimônia de despertar. Só vou saber depois. Mas, droga, esse maldito Tang San... Depois de destruir o Templo Martial, agora até os plebeus têm que pagar para despertar seus espíritos. Se não fosse por ter nascido em uma família decente, talvez nunca tivesse essa chance.

Xiao Yun ergueu a mão e fez um gesto nada educado para o céu.

— Irmão!

Uma voz doce e infantil veio de dentro do pátio. Sem nem precisar olhar, Xiao Yun sabia que era sua irmã, Xiao Xiao — a futura Douluo do Caldeirão, da história original.

Xiao Xiao era uma garotinha de pouco mais de um metro de altura, com duas tranças e um rosto redondo e fofinho, ainda sem traços definidos.

Ela segurava um guarda-chuva e correu em direção ao irmão, se jogando em seus braços.

— Irmão, por que você fica sempre deitado aqui fora? Nunca brinca comigo! — Ela franziu o nariz, seus olhos brilhantes fixos nele.

— Você é muito grudenta. Eu gosto de paz e quieto — respondeu Xiao Yun, dando um leve peteleco na testa dela.

Xiao Xiao bufou e esfregou o rosto no peito dele, fazendo manha.

— Mentira! No outro dia eu vi você brincando com a filha do tio Wang! O irmão não gosta de mim?

— Claro que gosto. Você é minha irmãzinha, quem mais eu iria amar? — Ele beliscou sua bochecha e sorriu. — Se a chuva parar, te levo para comer aqueles doces de maçã do vovô Li, no sul da cidade. Você adora, não é?

— Sério?!

O rosto de Xiao Xiao iluminou-se de alegria. Se não fosse pelas lições da mãe sobre "ser uma mocinha comportada", ela teria começado a pular no colo dele.

Com a irmãzinha aconchegada em seus braços, Xiao Yun sentiu que a vida era boa.

— Xiao Yun, o jantar está pronto! Tragam sua irmã para comer!

A voz suave da mãe deles ecoou pelo pátio. Xiao Xiao deu uma risadinha e tentou pegar o guarda-chuva, mas percebeu que, se o segurasse, não teria como puxar a mão do irmão. Ficou hesitante.

— Tola.

Xiao Yun riu baixinho, pegou o guarda-chuva com uma mão e, com a outra, segurou a mão macia da irmã. As duas pequenas figuras caminharam sob a chuva, formando uma cena única.

Xiao Yun não sabia por que era mais forte que outras crianças da sua idade. Lembrava que, aos quatro ou cinco anos, um garoto que adorava provocar Xiao Xiao havia sido derrubado por ele com apenas dois socos.

O pior? O menino era três anos mais velho, já havia despertado seu espírito marcial e tinha nível 1 de força espiritual — algo que, em teoria, o tornava mais forte que qualquer criança comum.

Mas Xiao Yun o derrotou como se não fosse nada.

Felizmente, o bairro era tranquilo, e ele nunca foi de arrumar confusão. Fora aquele incidente, nunca mais brigou.

No começo, ele achou que sua força vinha da mente adulta de um reencarnado. Mas, certa vez, quando o pai chegou bêbado em casa e desmaiou no chão, foi Xiao Yun quem o carregou sozinho até a cama.

Naquele momento, ele percebeu: seu corpo era diferente.

Não sabia se era algo natural ou um efeito da transmigração.

Mas tudo bem. Quanto mais estranho fosse seu corpo, maiores as chances de seu espírito marcial trazer uma surpresa.

A família de Xiao Yun não era rica, mas vivia confortavelmente. Sua casa, no leste da cidade, tinha uma sala e quatro cômodos — mais do que suficiente.

Ao entrar, uma mulher gentil e elegante sorriu para os dois.

— Lavem as mãos e venham comer. Hoje tem costelinha agridoce, o favorito de vocês.

— Beleza!

Xiao Yun pegou o guarda-chuva, colocou-o de lado e levou a irmã para lavar as mãos.

Na mesa de jantar, um homem de meia-idade com óculos e ar gentil já estava sentado. Era Xiao Yang, pai de Xiao Yun e Xiao Xiao, um experiente espírito guerreiro com seis anéis de poder.

— Xiao Yun, Xiao Xiao, amanhã vocês vão despertar seus espíritos guerreiros. Estão animados? — perguntou Xiao Yang com um sorriso caloroso.

— Muito! — respondeu Xiao Xiao, seu rosto inocente iluminando-se e arrancando uma risada carinhosa do pai.

Já Xiao Yun apenas acenou com a cabeça, mais reservado. O pai sabia que seu filho era naturalmente quieto e maduro para sua idade.

— Hoje durmam cedo. Mas lembrem-se, depois do despertar, vocês precisarão dormir em quartos separados. É um marco importante — explicou Xiao Yang.

— O quê? — Xiao Xiao fez um beiço, — Não quero! Quero continuar dormindo com o irmão!

Xiao Yun, porém, concordou:

— O pai está certo. Somos homem e mulher, por mais próximos que sejamos.

— Irmão! — protestou Xiao Xiao, furiosa.

O irmão levantou a mão como ameaça brincalhona:

— Se não obedecer, vou ter que bater na sua bundinha!

Mas a irmã não se intimidou. Seu rosto ficou triste ao olhar para os pés:

— Mesmo assim não posso ficar com você?

Xiao Yang sentiu o coração apertar. Sabia o quanto os filhos eram próximos, mas precisavam aprender a independência.

— Escute, Xiao Xiao — disse Xiao Yun, tirando do pescoço um cordão com um nó da sorte. — Lembra deste presente da mamãe? Se sentir medo à noite, segure-o. Ele vai te proteger no meu lugar.

— Mesmo? — os olhos da menina brilharam ao pegar seu próprio cordão, tratando-o como tesouro precioso.

— Claro. Quando fui desonesto com você? — afagou sua cabeça. — Agora vamos comer. Seu estômago já está roncando!

— Nããão! — corou, mas começou a comer obediente.

Xiao Yang sorriu resignado. O filho sempre conseguia acalmar a irmã onde ele falhava.

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No dia seguinte, o sol entrava suave pelo quarto quando Xiao Yun acordou. Deu um tapinha leve na irmã.

— Hum... — ela se espreguiçou, agarrando-se a ele como um filhote. — Só mais cinco minutinhos...

— Acorda, Xiao Xiao. Hoje é o grande dia! — tentou levantá-la, mas ela se enrolou ainda mais no irmão.

— Você cheira tão gostoso... — sussurrou, enterrando o rosto em seu peito.

Nesse momento, Xiao Yang abriu a porta e quase teve um troço:

— Vistam-se logo e venham comer! — berrou, batendo a porta.

Xiao Yun suspirou. Pegou as roupas, mas a irmã ficou imóvel, esperando.

— Você já tem idade pra se vestir sozinha! — reclamou.

Ao ver os olhos dela encherem de lágrimas, cedeu:

— Tá bom, princesa! — vestiu-a entre risos, limpando suas lágrimas. — Pronto, já pode me perdoar?

— Seu bobo — ela deu um beijinho em seu rosto.

À mesa, Xiao Yang devorava a comida como se quisesse engolir também suas preocupações. Após o café, partiram rumo ao castelo do governador para a cerimônia, deixando a mãe observando com olhos marejados.

Folha de Bordo era uma cidade fronteiriça do Império Tianhun e, mesmo sendo afastada, seu tamanho era considerável. Xiao Yun e sua família levaram um bom tempo para atravessar de leste a norte da cidade na carruagem.

Felizmente, parecia que neste ano não havia muitas crianças participando da Cerimônia de Despertar. Ou talvez fossem poucas as famílias que podiam pagar pelo despertar do espírito marcial. Quando chegaram à mansão do governador, só havia cerca de trinta pais acompanhados de seus filhos.

Diferente da irmãzinha pequena e adorável, Xiao Yun se destacava claramente entre as outras crianças devido à sua altura. Seus olhos brilhavam como se guardassem estrelas, e seu olhar era calmo. Ainda que seu rosto não tivesse se definido completamente, dava para ver que no futuro ele seria um jovem de beleza extraordinária.

Várias garotas não conseguiam desviar o olhar dele. Se não fosse por ainda não o conhecerem, certamente já teriam se aproximado para puxar conversa.

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