Ler Dou Po: Zixiao Thunder Emperor / Fights Break Sphere: Imperador do Trovão Púrpura: Capítulo 2 :: portnovel.com - novelas e light novels ler online

Tradução pronta Dou Po: Zixiao Thunder Emperor / Fights Break Sphere: Imperador do Trovão Púrpura: Capítulo 2

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— Irmão Xiaobai, não se preocupe, tenho certeza que você vai conseguir!

— Irmão Xiaobai, se você não conseguiu avançar, tudo bem! Acredite em Xun’er, ela vai encontrar um jeito de te ajudar!

Xiaobai suspirou. A garota era jovem, mas suas habilidades eram incríveis, chegando a um nível onde parecia não precisar de técnicas. Ele sentia que nunca escaparia das garras dela.

Quando lia a história original, Xiaobai achava Xun’er perfeita demais, quase irreal. Mas depois de anos convivendo com ela, percebeu que ela dedicava seu coração inteiro a ele. Ela escondia suas origens, mas fora isso, era completamente aberta. Era impossível não se apaixonar por uma garota assim.

Por isso, quando Xiao Yan veio causar problemas pela terceira vez, Xiaobai só achou irritante, mas não o odiava. Sem ele, talvez nunca tivesse a chance de receber tanto carinho daquela garota.

Lembrou-se de quando tinha sete anos, no segundo ano desde que chegou a esse mundo. Naquele dia, depois de treinar sua energia de luta nas montanhas atrás da casa, voltou tarde e viu uma silhueta pequena tentando escalar uma janela.

Gritou, assustando a figura, que caiu no chão. A pessoa dentro do quarto acordou e saiu. Era Xiao Xun’er, que havia chegado recentemente à família Xiao. Quando olhou para quem estava no chão, não teve dúvidas: era Xiao Yan.

Xun’er ficou na porta, olhando friamente primeiro para Xiaobai, depois para Xiao Yan, que se levantava embaralhado, e por fim para a janela aberta. Parecia ter entendido tudo. Seu olhar para Xiao Yan mudou — como se ele fosse um ladrão... ou algo pior.

Xiao Yan ficou pálido, depois vermelho, as orelhas e o pescoço ardendo. Tentou dizer algo, mas só conseguiu olhar furioso para Xiaobai antes de sair correndo.

Nos anos seguintes, Xiaobai pensou que ele tivesse esquecido o incidente. Mas aos dez anos, depois de alcançar o nono nível de energia de luta, Xiao Yan veio desafiá-lo para uma luta.

Resultado? Voltou roxo e reclamando:

— Sem ética, me enfrentando logo depois de alcançar o nono nível! Quando eu virar um lutador de verdade, você vai ver!

Xiaobai ficou boquiaberto. O cara era uma contradição. Às vezes agia como uma criança mimada, outras vezes descarado ao ponto de dizer algo assim. Um ano depois, Xiao Yan alcançou o nível de lutador... e voltou roxo de novo.

Era a terceira derrota. Xiaobai quase admirava a perseverança dele — um verdadeiro protagonista escolhido pelo destino, teimoso até o fim.

Mas o antigo gênio da família agora era uma lenda caída. De lutador de segundo nível, havia regredido para o terceiro nível de energia de luta.

Xiaobai balançou a cabeça. O cara era um viajante entre mundos, escolhido pelo destino e ainda por cima trapaceiro. Comparado a ele, faltava apenas uma aura de protagonista. Melhor focar nos próprios problemas.

Pegou os dois frascos de jade e saiu. Um anel de armazenamento? Impossível. Até a família Xiao, uma das oito grandes linhagens antigas, só tinha dois — um para o patriarca e outro para o Grande Ancião.

Ele iria tentar avançar seu nível nas montanhas. Tinha um pressentimento de que desta vez daria certo. E se algo grandioso acontecesse? Melhor longe de olhos curiosos. Afinal, havia dois indivíduos suspeitos na família: um sugador de energia e outro espião.

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**Capítulo 3: O Avanço**

Dentro de uma caverna nas montanhas atrás da família Xiao, Xiaobai se sentou sobre uma pedra lisa. Era um lugar que descobriu quando criança, tranquilo e quase deserto.

Colocou os frascos diante de si, respirou fundo e afastou os pensamentos dispersos. Assumiu uma postura de meditação, alinhando sua energia interna.

Quando estava pronto, começou a comprimir a energia de luta em seu dantian. Antes, ela resistia, mas desta vez, sob sua pressão, começou a girar lentamente.

Um bom sinal. Sorriu, pegou um comprimido de energia e engoliu.

O remédio se espalhou, acelerando a rotação. Um pequeno vórtice surgiu no centro, sugando a energia dispersa. As veias do corpo de Xiaobai vibraram, sua energia fluindo em direção ao dantian.

O vórtice cresceu, comprimindo a energia até transformá-la em força de luta pura. O dantian estremeceu.

Uma aura de lutador emanas de Xiaobai.

— Ha! Cinco anos... Finalmente consegui!

Riu como um louco, sentindo a mudança no corpo. Sua energia agora era várias vezes mais forte.

Tinha quase certeza de que seu bloqueio era culpa... *daquilo*. Mas e se não fosse? Se não conseguisse avançar, nunca seria forte o suficiente.

Não queria ser lembrado como o cara que ficou para trás enquanto Xun’er se tornava uma lenda. O mundo inteiro o criticaria. E ele não era do tipo que gostava de humilhação.

Pensando novamente em Yafei, com suas habilidades, no mundo anterior ela certamente seria considerada uma mulher poderosa. Mas neste mundo onde os fortes reinam supremos, se não tivesse conhecido o protagonista, ela teria acabado como uma mera peça no jogo da família ou como brinquedo dos poderosos.

Por isso, nada melhor do que ser a própria perna forte, em vez de ficar agarrado nas dos outros.

– TROVÃO –

Um estrondo ecoou nos ouvidos de Xiao Bai, que estava se sentindo revigorado.

– Raio Púrpura Celestial! – exclamou instintivamente.

– Hã? Por que eu disse Raio Púrpura Celestial? Será que está trovejando lá fora? – Confuso, olhou para a saída da caverna, mas viu apenas sol e céu azul.

De repente, lembrou-se de algo e rapidamente concentrou-se em seu mar espiritual. A cena que encontrou foi tão inacreditável que esfregou os olhos, achando que tinha entrado no lugar errado.

Seu mar espiritual estava tomado por relâmpagos púrpuras, banhando tudo em tons violeta, como se tivesse adentrado um mundo de trovões. No centro, o talismã que permanecera inativo por anos agora estava envolto em raios púrpuras, dando-lhe uma aura majestosa e divina.

Já não podia ser chamado de simples talismã. Parecia mais um édito imperial do Deus do Trovão, cuja mera presença fazia Xiao Bai se sentir como uma formiga diante do céu, prestes a ser esmagado por um raio a qualquer momento.

– Irmão Talismã... não, Vossa Majestade Talismã, eu sei que já xinguei você, mas pense nos 2000 pontos de virtude que gastei para te trazer de volta e nos anos que vivemos juntos! Por favor, controle esses raios! Se me atingir, onde vai arrumar um hospedeiro tão bonito e de bom humor como eu, hein?

Sentindo o poder avassalador do talismã, Xiao Bai rapidamente adotou uma postura humilde.

Como se tivesse ouvido, os raios no mar espiritual se contorceram, fazendo seu coração acelerar. Mas, para seu alívio, eles não o atacaram. Em vez disso, organizaram-se em padrões complexos até formarem caracteres:

[Clássico dos Raios Celestiais dos Nove Céus]

Eram caracteres chineses, não da língua local. Xiao Bai ficou extasiado.

– Um manual de cultivo! Com essa aparência imponente, só pode ser algo extraordinário!

Concentrou-se totalmente, esperando ansiosamente pelo conteúdo que viria a seguir. Estava determinado a memorizar cada palavra – errar em técnicas de cultivo podia ser fatal.

Mas após longa espera, apenas os mesmos caracteres continuavam pairando, sem nenhuma informação adicional.

– Vossa Majestade Talismã... e o resto? – perguntou cautelosamente.

O talismã permaneceu imóvel, apenas cintilando.

– Vossa Majestade, dormiu? – insistiu.

Nada.

Xiao Bai ficou furioso.

– Pelos céus, eu já até me preparei todo e é só isso que você me mostra?!

Mas não ousou reclamar em voz alta. Examinou os caracteres repetidamente, mas não havia nada além deles.

Determinado, continuou encarando, certo de que mais informações surgiriam. Porém, seu coração quase parou quando os caracteres começaram a cair em direção ao mar espiritual.

– Estou morto! – pensou, desesperado.

Lembrava do poder destrutivo daqueles raios. Se não fosse pelo controle do talismã, um único fio poderia tê-lo obliterado mil vezes. E agora, aquelas enormes massas estavam caindo sobre ele?

– Adeus, vida! – Fechou os olhos, resignado.

– Se eu morrer assim, serei o viajante dimensional mais patético da história! Morto pelo próprio poder especial... vão rir de mim até no inferno!

– Espero que, quando abrir os olhos novamente, esteja de volta na Terra. Este mundo é cruel demais – um minuto sonhando em ficar forte, no seguinte já era.

Para sua surpresa, não sentiu nenhuma dor.

– Morri tão rápido que nem senti?

Ao abrir os olhos e se mexer, verificou que todas as partes do corpo estavam intactas.

– Hah! Estou bem! Estou... ARGH!

Antes que pudesse comemorar, uma dor lancinante explodiu em sua cabeça. Caiu no chão, agarrando o crânio enquanto uma enxurrada de informações invadia sua mente.

[Clássico dos Raios Celestiais dos Nove Céus]

O manual não estava para ser lido, mas sim gravado diretamente em seu espírito.

Xiao Bai cerrou os dentes, suando profusamente enquanto suportava a dor excruciante. Sabia que aquilo era sua grande oportunidade – a base de seu futuro poder. Por mais que doesse, tinha que aguentar.

Finalmente, a dor diminuiu quando a informação foi completamente assimilada.

Capítulo 4: Técnica de Cultivo

"Nove Céus respondem à origem, todas as coisas retornam à verdade. Comandar os trovões, executar o julgamento celestial!"

Ao ler a introdução, Xiao Bai questionou se estava no mundo errado.

– Neste continente da Energia de Combate, ninguém passa por tribulações celestiais! Quem diabos vou punir? – resmungou.

Até as poções enfrentavam tribulações, mas apenas as de sétimo grau ou superior – feitas por mestres alquimistas com almas no estágio espiritual. Xiao Bai não tinha intenção de morrer jovem.

Decidiu tentar cultivar mesmo assim. Com o talismã, duvidava que houvesse técnica de raio melhor no continente.

Embora sentisse que o manual não combinava muito com este mundo – afinal, o continente sequer tinha um "Céu" para julgar –, mesmo uma versão simplificada seria superior às técnicas que poderia obter.

No máximo, conseguiria uma técnica de nível terrestre baixo, e ainda teria que engolir o orgulho e pedir a Xun'er.

– Se for pior que uma técnica terrestre baixa, é melhor mudar o nome! Não dá para estragar algo com nome tão pomposo.

Lembrou que o talismã se chamava "Raio Púrpura Celestial", supostamente um trovão divino. Mesmo uma versão extremamente simplificada ainda seria algo valioso.

Acalmando-se, mergulhou nos detalhes da técnica. Era um método de cultivo tríplice – energia, corpo e alma. No entanto, a parte sobre a alma parecia pouco confiável neste mundo, então decidiu ignorá-la por enquanto.

Sem dúvida, Lei Xiu precisava dominar tanto o controle energético quanto o fortalecimento corporal. Do contrário, seu corpo jamais suportaria a natureza selvagem do trovão. O raio traz destruição, mas após a devastação total, nasce uma centelha de vida - como o yang que surge do yin extremo, e vice-versa. Por isso, os trovões eram o melhor complemento para treinar o corpo, ambas as coisas se complementando perfeitamente.

Depois de analisar minuciosamente o manual e esclarecer todas as dúvidas, Xiao Bai entrelaçou os dedos no selo descrito, pronto para transformar sua energia marcial neutra em energia do atributo trovão, seguindo as instruções.

Ao completar o primeiro ciclo de circulação energética, sentiu a energia elétrica ao seu redor adentrar seu corpo, percorrendo os meridianos indicados antes de finalmente chegar ao núcleo de seu dantian, no centro do turbilhão energético.

[Dentro do dantian, o coração do vórtice começou a cintilar com luz prateada, faíscas ocasionais surgindo entre as correntes. À medida que mais energia relampejante convergia, todo o turbilhão adquiriu tons metálicos, e a energia originalmente neutra começou sua transmutação.]

Quando o processo terminou, a energia leitosa havia sumido por completo, substituída por um turbilhão prateado que soltava fagulhas elétricas esporádicas - belo, porém perigoso.

Xiao Bai avançou diretamente para o 3º estágio de Guerreiro Marcial. Cinco anos estagnado no 9º nível de Energia Marcial renderam esse acúmulo impressionante. Embora focasse principalmente em nutrir seus órgãos internos, nunca negligenciara o treino diário do dantian.

Sua reserva acumulada era considerável, e ele sentia que ainda não alcançara o limite - seu cultivo continuaria crescendo rapidamente no curto prazo.

Isso graças à qualidade do manual. Embora não tivesse classificação oficial, certamente pertencia a um patamar elevado.

— Com uma técnica inferior, poderia ter subido mais estágios — refletiu, balançando a cabeça. — Mas seria ganho superficial às custas do futuro. Nego-me a fazer negócio tão ruim.

Ele se espreguiçou, aliviado por resolver após cinco anos tanto seu problema de atributo quanto a questão do manual de cultivo. Revigorado, decidiu testar como suas habilidades marciais aprendidas anos antes funcionariam quando impulsionadas pela nova energia relampejante.

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