**Capítulo 2 – Ataque!**
A cidade de Fuyuki, que deveria ser pacífica, já recebeu vários visitantes indesejados.
— Ei, Rider... Como você conseguiu isso? — perguntou Waver, olhando ao redor com um tom hesitante.
— Ah, foi só uma conversa amigável com os donos. Eles ficaram tão felizes que nos presentearam com isso — respondeu Rider, como se fosse a coisa mais natural do mundo.
Waver não conseguiu rebater. A mansão luxuosa era algo que ele jamais imaginaria ter, mas Rider resolveu tudo com um simples "deixa comigo". O mais impressionante era que ele não precisou matar ninguém nem usar violência.
[Será que ele usou um feitiço de sugestão?]
Waver considerou a possibilidade, mas logo descartou. Rider não era do tipo que usava magia — afinal, sua classe era de cavaleiro, não de mago.
— Impossível... — murmurou, abanando a cabeça com um sorriso amargo.
[Esse Mestre é fácil de ler.]
Enquanto isso, Lelouch, sentado no sofá e tomando chá, observava o jovem. Ele era mais esperto que Suzaku, mas ainda assim ingênuo.
[As marcas de comando...]
Seus olhos pousaram no dorso da mão de Waver, onde as três marcas vermelhas brilhavam. Lelouch ponderou se deveria eliminá-lo. Usar o Geass para controlá-lo seria a opção mais segura, mas arriscava expor sua verdadeira habilidade.
O Geass era seu trunfo final — contra Servos ou Mestres, seria uma arma letal. E, como Rider, ele tinha a vantagem de não parecer um usuário de magia. Afinal, quem associaria um piloto de mecha a feitiços?
Revelar o Geass cedo seria um erro. Por enquanto, ele decidiu apenas observar.
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— Assassin, você saiu sem permissão — disse Kirei Kotomine, sentindo a presença do Servo no quarto.
— Só estava observando — respondeu uma voz fria, sem emoção.
— Kenshin Himura... Revisei vários registros históricos, mas não encontrei nenhum que corresponda perfeitamente ao seu nome.
Silêncio.
Kenshin não respondeu, apenas seus olhos brilharam com algo indefinível.
— Não importa. Mesmo sem a fama histórica, você ainda pode cumprir sua missão perfeitamente.
Kirei não pressionou. Seguia as ordens de seu pai e de seu mestre, mas, no fundo, sentia uma dúvida. Talvez aquele homem também guardasse respostas que ele procurava.
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O céu escurecia, e o tempo passava, marcando o início do verdadeiro conflito.
— Uau, isso é incrível! Você nunca saiu antes? — perguntou Saber, enquanto dirigia um carro com Irisviel, disfarçada.
Eles não perceberam que já estavam sendo observados.
— Aqueles são Saber e seu Mestre? Que imprudência. Se não fosse pela necessidade de manter o sigilo, já estariam mortos — comentou uma figura nas sombras, escondida no topo de um prédio.
Eles estavam dando todas as chances para um ataque.
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Na praia, sob o céu noturno, Saber e Irisviel sentiram uma presença ameaçadora.
— Saber? — Irisviel percebeu a atmosfera pesada.
— Essa aura de assassinato... Eles estão dizendo que vão matar sem hesitar? Que insolência.
Saber avistou uma figura à distância, com uma espada à cintura.
— *Shink!*
Sem aviso, o inimigo atacou, movendo-se como um fantasma.
— Cuidado!
O instinto de Saber a fez puxar Irisviel para trás, evitando o golpe mortal.
— *Crash!*
A lâmina cortou o chão, mas o assassino já havia desaparecido.
— Quem é...?
Saber analisou o corte perfeito no solo. Seu oponente era rápido e habilidoso.
Protegendo Irisviel atrás de si, ela materializou sua espada sagrada.
— *Whoosh...*
[Ele é rápido demais...]
O campo aberto era o território perfeito para o inimigo. Seus passos eram ágeis, quase imperceptíveis.
Saber se preparou. A batalha começara.
A espada sagrada envolta por uma barreira era impossível de se medir a olho nu, forçando a figura que avançava a recuar.
— Uma espada escondida no vento? — perguntou Himura Kenshin, que havia abandonado suas sombras para encarar Saber de frente, estudando a lâmina invisível.
— Você é o Assassino? — Saber arriscou um palpite, considerando as armas brancas e técnicas incomuns do oponente.
— Um assassino enfrentando alguém frontalmente? — Irisviel, que entendia um pouco das regras da Guerra do Santo Graal, como a necessidade de ocultar o sobrenatural, estranhava. Assassinos deveriam agir nas sombras, não se expor contra a classe mais poderosa.
— Para mim, quando é hora de lutar... — Kenshin ajustou seu punho na empunhadura, voz calma como a lâmina que ainda não desembainhara. — ...o momento não importa.
Não era vanglória. Como Battousai, deixara incontáveis inimigos e autoridades mortos em seu rastro. Poucos sobreviviam — exceto aqueles mestres da Shinsengumi. Até encontrar aquela pessoa especial, que amenizara sua sede de sangue. Mas agora era diferente.
A vitória significava salvá-la, ferida, e todo o país. Por isso, cortaria qualquer obstáculo no caminho. Mesmo um Mestre desarmado.
[Assassino enfrentando Saber abertamente...]
— Heh, então vamos ter um espetáculo, lixo. — Do alto de seu posto, Gilgamesh riu ao sentir a imprudência do assassino.
Desafio tolo? Talvez. Mas pelo menos seria divertido.
Aquele Assassino tinha compaixão, sim — mas também era um "cortador de homens". Quando decidido, não hesitava.
— Hmm? — Um ruído súbito fez Saber girar, alerta. O vento entre eles carregava o cheiro de ferro.
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