Tradução pronta Great Voyage: Starting with 55 Magic Stones / Grande Viagem: Comece com 55 Pedras Mágicas: Capítulo 3

O capítulo reescrito:

— E então... — A figura de Allen se dissolveu na escuridão.

No instante seguinte, a jovem ajoelhada no aguaceiro percebeu as sombras ao seu redor se tornando mais densas. Seus olhos, porém, não mostravam medo - apenas um vazio perturbador, como se não fosse humana, mas um espectro.

— Você deseja vingança? — ecoou uma voz nas trevas.

— Eu posso te dar poder!

— Aceite a escuridão!

— Torne-se um com as sombras!

A jovem levantou ligeiramente o rosto, gotas de chuva escorrendo por seu queixo:

— O que... eu preciso dar em troca?

A voz persuasiva de Allen respondeu:

— O que deseja em troca?

— Sua lealdade!

— Sua alma!

— Seu corpo!

— Tudo que você é pertencerá a mim... E em retorno, receberá um poder além da imaginação.

A garota de pouco mais de um metro de altura levantou-se bruscamente, como movida por uma força sobrenatural. Seus olhos agora brilhavam com frenesi:

— Eu aceito! Juro abrir mão de tudo! Entrego-me por completo! Só me dê poder! PODER!

— Trato feito — a voz ecoou satisfeita.

— Receba agora a força das trevas para sua vingança!

Uma pedra negra e cintilante emergiu das sombras, fundindo-se ao peito da jovem. Imediatamente, um nevoeiro espesso a envolveu por completo.

Allen materializou-se à frente, observando com interesse científico:

— Hmm... Faltava uma fonte de energia primária. Mas talvez... assim funcione.

Da escuridão, retirou uma fruta demoníaca de forma irregular e a lançou no turbilhão de sombras. Nem ele sabia ao certo qual fruta era aquela.

[O sistema de fusão iniciou: Pedra das Sombras + Fruta do Diabo (tipo animal) + Humano = ???]

O processo levou cerca de dez minutos. Quando as névoas se dissiparam, emergiu uma figura radicalmente transformada - mantendo a estatura diminuta, mas agora com características felinas: membros terminando em garras delicadas, orelhas pontiagudas, cauda flexível e traços mesclando humano e gato numa harmonia sobrenatural.

— Então... — Allen coçou o queixo filosoficamente — Pedra das Trevas + Fruta Animal + Donzela = Gatuna das Sombras? Interessante desvio experimental...

A criatura curvou-se graciosamente:

— Ordene, meu senhor.

Seu timbre de voz misturava inocência infantil com uma sofisticação peculiar. Allen sorriu, apontando para a cidade:

— Vá. Faça-os pagar por cada ato de crueldade. Que colham o que semearam.

— Como desejar — a Gatuna desapareceu num piscar de olhos, deixando apenas um riso ecoando na chuva.

Allen observou a direção:

— Bem... o resultado foge ao planejado, mas convenhamos - bem mais agradável aos olhos que monstros disformes. Valerá a pena explorar essa linha de pesquisa...

[Nota do Narrador: A tempestade sobre Frutópolis testemunharia naquela noite um espetáculo de terror. Nas vielas escuras, dois figureiros recuaram contra uma parede, rostos contraídos de pavor, enquanto gotas rubras pingavam no chão entre os corpos de seus guardas.

— M-monstro! — gaguejou o homem.

A Gatuna das Sombras avançou, sorrindo docemente, suas garras reluzindo entre os relâmpagos...]

A gata-humanóide lambeu delicadamente o sangue em suas garras, com um ar nobre e elegante, mas ao mesmo tempo aterrorizante, e disse:

– Tio e tia, vocês já esqueceram o que fizeram com meus pais? Eu sou um monstro? Sim! Sou um monstro... mas um monstro que vai devorar vocês por completo!

– Aaah!

Enquanto falava, a gata pressionou levemente a prima que estava sob suas patas. A jovem, que já havia desmaiado, voltou a gritar de dor.

– Miau~~~

– Gritem! – vociferou a gata, com os olhos cada vez mais selvagens. Suas pupilas verticais brilhavam em um vermelho sinistro. – Continuem gritando! Quanto mais vocês gritam, mais eu me excito!

O som de ossos quebrando e corpos caindo ecoou pela noite. Sob a tempestade que rugia, tudo havia sido consumido. Sangue escorria pelo chão, corpos jaziam por toda parte.

A gata-humanóide lambeu o sangue de suas garras, um sorriso cruel surgindo em seus lábios. Com um salto ágil, desapareceu na escuridão.

– Hmm... – murmurou Alan, escondido nas sombras, um sorriso intrigado em seu rosto. – Que energia sombria intensa!

Fios de energia negra começaram a se infiltrar em seu corpo, fortalecendo-o. Sua força, velocidade e resistência aumentavam a cada segundo.

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