Tradução pronta Hong Kong General: I, Traffic Enforcement and Control Team? / RAEHK: Eu, Equipe de Controle e Fiscalização de Tráfego?: Capítulo 2

Depois de falar, ele não ficou por ali e se afastou dos dois.

Observando a cena, os dois trocaram um olhar e soltaram um suspiro de alívio, relaxando os músculos que estavam tensos.

Enquanto isso, Lin Zhengyi se dirigiu até uma mulher que ria com graça, os olhos brilhando de diversão.

— Moça, posso te dar uma cantada? — perguntou Lin Zhengyi com um sorriso descontraído.

A mulher arqueou uma sobrancelha, divertida.

— Cantada direta, hein? E esse "moça"... que tipo de tratamento é esse?

— Bom, você parece ter mais ou menos a minha idade. Se eu te chamasse de "senhora", pareceria que estou te envelhecendo, e duvido que você gostasse. "Senhorita" soa muito formal pra um lugar como esse, e "dona" parece coisa de outro tempo — explicou ele, sorrindo. — Então, "moça" me parece perfeito. Soa jovem, charmoso... igual a você.

Ela ficou em silêncio por um instante antes de soltar uma risada.

— Hahaha!

Nenhuma mulher resiste a um elogio sincero, e ela não era exceção.

— Quanto à cantada direta... — continuou Lin Zhengyi, — você é jornalista, certo? Nessa profissão, é preciso estar sempre atenta aos detalhes. Acho que você já percebeu o que aconteceu ali atrás e deve ter deduzido por que eu vim até você. Então, pra que enrolar? Melhor ser sincero.

Ela pareceu surpresa por um momento antes de sorrir, intrigada.

— E como você sabe que sou jornalista?

— Você me dá seu contato primeiro? Aí eu te conto — respondeu ele, desviando da pergunta com um sorriso malandro.

Ele não podia muito bem dizer que a reconhecera — ela era Yue Huizhen, a protagonista de um filme que ele assistira no passado. Antes, com a luz fraca do bar e a distância, não tinha percebido. Mas agora, de perto, vira o rosto inconfundível, ainda mais jovem e encantador que o da atriz que a interpretara. Além disso, o crachá de jornalista pendurado no peito, com o nome "Yue Huizhen", confirmara suas suspeitas.

Ela pensou por um momento antes de estender a mão, séria.

— Yue Huizhen.

Ele apertou a mão dela, sorrindo.

— Lin Zhengyi.

### **Capítulo 2: O Protagonista Entra em Cena**

Do outro lado do bar, um homem que observava a cena murmurou consigo mesmo:

— Impressionante...

Ele vira Lin Zhengyi cair de propósito, quebrar o gelo e, em seguida, conquistar a risada da mulher. Agora, os dois conversavam animadamente.

— Esse cara é bom — pensou, admirando a estratégia.

Foi então que seu olhar captou um homem baixo, carregando uma bolsa, se aproximando de dois outros indivíduos sentados perto de Lin Zhengyi. Ele não deu muita importância — estava ali para paquerar, não para vigiar estranhos.

Mas o que ele não percebeu foi a mudança sútil no ambiente. Várias pessoas no bar começaram a olhar discretamente na direção do homem baixo.

Enquanto isso, Lin Zhengyi e Yue Huizhen continuavam a conversa.

— Descobri que você é jornalista por dois motivos — ele disse, sorrindo. — Primeiro, você esqueceu de tirar o crachá. Segundo, já vi suas reportagens. Você é ainda mais bonita pessoalmente.

— Ah, para! Não é pra tanto — ela respondeu, corando.

— Sério? Porque seu rosto diz o contrário.

— Você consegue ler expressões?

— Não. Mas seu sorriso é bem óbvio.

Ela riu de novo, encantada.

Lin Zhengyi, conhecendo a personalidade dela pelo filme, usava piadas e elogios na medida certa, mantendo-a interessada.

Foi então que o homem baixo passou por eles, indo em direção aos dois indivíduos atrás.

— É ele — pensou Lin Zhengyi, discretamente observando os olhares que se voltavam para o homem.

Externamente, ele continuou a conversa com Yue Huizhen, mas sua atenção estava agora no trio.

O homem baixo se sentou com os outros dois e começaram a conversar em voz baixa. Com a música alta, Lin Zhengyi não conseguiu ouvir, mas viu quando o homem baixo colocou a bolsa no balcão. O mais forte do grupo abriu um pouco e, após confirmar o conteúdo, acenou para o mais magro.

Este, então, pegou uma pequena maleta e a entregou ao homem baixo.

Foi o sinal.

Pessoas em vários cantos do bar começaram a se mover em direção a eles.

De repente, um garçom esbarrou em um cliente.

— Crash!

Copos se espatifaram no chão.

No mesmo instante, um objeto preto caiu do bolso do homem.

O trio olhou para o barulho.

E foi então que o mais forte do grupo viu o objeto no chão.

Seus olhos se arregalaram.

Era uma arma.

Seus olhos se contraíram de repente, e ele rugiu sem hesitar:

— Porra, é a polícia! Corram!!!

O homem grandalhão reconheceu na hora o objeto preto que caíra no chão: era um revólver Colt PPD5, arma padrão usada pelos policiais de Hong Kong.

Mal terminou de falar, foi o primeiro a se levantar e sair em disparada para os fundos do bar.

Os outros dois, após um segundo de hesitação, pegaram suas malas e caixas e seguiram no mesmo rastro.

Diante da cena, um homem de nariz grande surgiu entre os frequentadores do bar, gritando:

— Parem! Polícia Federal! Não se mexam!

Enquanto anunciava sua identidade, ele se lançou sobre o mais baixinho dos criminosos.

O resultado foi inevitável:

— PLOC!

Com um baque seco, o narigudo derrubou o baixinho, cuja sacola escapou das mãos, espalhando no chão várias notas de mil dólares.

— Aaah!

O bandido caiu de costas no chão, gemendo de dor. Mas ao perceber que fora imobilizado por um tira, ignorou tanto as cédulas perdidas quanto a dor, lutando com todas as forças para escapar.

Sem sucesso.

O policial manteve-o preso com firmeza, sem dar margem para movimento.

Mas o problema não acabara.

— Alto lá! Polícia Federal! Não se mexam!

Após a intervenção do narigudo, mais seis homens emergiram de diversos cantos do bar, perseguindo os outros dois fugitivos aos berros.

Longe de intimidá-los, os gritos só fizeram o grandalhão e o magricela correrem ainda mais rápido.

Na tentativa de escapar, o magricela arremessou uma mala contra os policiais.

— CRASH!

Quando a caixa atingiu um dos agentes, saquinhos de pó branco se espalharam pelo chão.

Foi o suficiente para os perseguidores hesitarem por um instante, permitindo que os criminosos ganhassem a passagem dos fundos.

Mas mal entraram no corredor traseiro...

— Tem mais tiras aqui! Vaza!!!

...os dois voltaram correndo desesperados, desta vez rumo à entrada principal.

Atrás deles, dois homens à paisana os perseguiam.

Era óbvio:

Eram mais policiais.

Encurralados, o grandalhão e o magricela tiveram que recuar, mudando de estratégia.

Mas os seis agentes que antes os perseguiam não eram nada bobos. Assim que os viram retornar, bloquearam sua fuga, formando um cerco com os colegas que vinham dos fundos.

Um dos policiais advertiu:

— Vocês estão cercados! Entreguem-se!

A resposta veio em forma de ameaça:

— Saiam da frente, senão a gente atira!!!

Encurralados, os bandidos agiram como feras acuadas. Armaram-se com pistolas, apontando-as para todos os lados.

Imediatamente, gritos ecoaram:

— Aaaah!

— Eles estão armados!!!

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