**Capitulo 1: O Coletor de Corpos do Inferno Culinário e Gwen**
— Ei, Ren, esperou muito? Desculpe, o experimento do professor Connors deu problema e me atrasei.
— Relaxa, só cheguei *um pouquinho* antes.
— Tá bom, acredito. Como desculpa, te convido pra jantar. Aquela cantina chinesa de novo, topa?
— Se for um encontro, aceito.
— Vai ter que se esforçar mais então. Vamos, é por ali, atravessamos o parque…
Em Manhattan, perto de um parque abandonado na região central, Ren observava Gwen Stacy, ainda com um ar juvenil, e sorriu. Era o terceiro encontro deles. Nos EUA, três encontros já significavam algo sério.
Ele se considerava sortudo por ter chegado cedo nesse mundo. Os grandes eventos do universo Marvel ainda não tinham começado. E, melhor ainda: antes do Homem-Aranha aparecer, ele já estava conquistando Gwen.
*Perfeito.*
Sem querer, seus dedos se entrelaçaram com os dela. Gwen deu uma olhada para ele, fingindo irritação, mas logo puxou Ren pelo parque adentro.
A região era próxima do Inferno Culinário, um lugar tão perigoso que até os parques públicos eram abandonados. Durante o dia, serviam como atalho para quem queria economizar. À noite? Nem pensar. Dois quarteirões para oeste ficava o Inferno Culinário, o lugar mais violento de Nova York.
Mas Ren não tinha medo. Na verdade, sentia até uma certa familiaridade. Afinal, ele *era* parte daquele mundo.
Três anos atrás, Ren era só mais um cara comum na Terra, tomando seu milk-shake, quando, do nada, foi arrancado de sua vida por um sistema e jogado nesse universo.
E, no meio da viagem, testemunhou algo absurdo: dois seres poderosíssimos lutando, destruindo um mundo inteiro de cultivadores antes de recriá-lo do zero.
Mal teve tempo de entender seu sistema antes de apagar. Quando acordou, já era Ren Sullivan, membro de uma família especializada em… *recolher corpos*.
O patriarca dos Sullivan, seu avô, um chinês charmoso chamado Lei Jian, usou seu talento com cadáveres para se casar com a herdeira da família e, décadas depois, eliminou todos os outros herdeiros.
Resultado? A família agora era uma mistura de Oriente e Ocidente, com Ren no comando.
No começo, ele ficou perdido. O sistema, danificado durante a travessia, perdeu quase todas as funções. Mas, ao absorver resquícios daquele mundo de cultivadores, virou uma espécie de *enciclopédia* de técnicas imortais.
Com dinheiro, poder, boa aparência *e* um caminho para a imortalidade, Ren levou só dois dias para se adaptar.
Mas nem tudo eram flores.
Esse mundo não era só o Universo Cinematográfico Marvel—era uma mistura de várias histórias em quadrinhos. Antes mesmo do Homem de Ferro surgir, já existiam super-heróis como Hancock em Chicago, bruxas na Califórnia… e o Continental Hotel, um marco no meio do submundo de Nova York.
Ren decidiu jogar seguro. Sobreviveu ao primeiro ano, mas perdeu seus pais adotivos em um "acidente" durante o trabalho—uma bomba não desarmada.
Triste? Sim. Mas também uma oportunidade.
Assumindo o negócio da família, Ren usou técnicas sombrias daquele mundo de cultivadores para *otimizar* o serviço. E, depois de eliminar dezessete pessoas que queriam seu lugar, ninguém mais ousou desafiar sua autoridade.
Até o Rei do Crime, o Kingpin, e o Continental reconheceram seu domínio.
Dinheiro, poder, beleza… Tudo isso ele tinha.
O único problema? Nesse mundo, toda energia sobrenatural já tinha dono. E para absorvê-la, ele teria que vender sua alma.
*Não, obrigado.*
Se o caminho tradicional não funcionava, então ele faria do seu jeito: *cultivando com tecnologia*.
**Capítulo Reformulado:**
No mundo da cultivação, todas as energias espirituais são forças sobrenaturais. Mas no universo da Marvel, por trás de cada fio dessa energia, há um dono aterrorizante.
— Energias negras como a magia negra estão ligadas a Dormammu, aos Senhores do Inferno e ao antigo demônio Sienzo.
— Já as energias luminosas, como a magia branca, têm por trás a Trindade Divina, o Reino Celestial e até o panteão nórdico.
Até outras energias místicas são controladas por todo tipo de entidades — deuses dimensionais, senhores cósmicos e até os lendários Cinco Deuses Supremos. A hierarquia aqui é mais rígida do que o capitalismo nos EUA.
Sem muitas opções, Leônidas passou uma semana inteira vasculhando seu [Sistema Enciclopédico de Cultivo] até finalmente decidir-se pelo **Caminho Celestial do Rio Estelar** como seu método fundamental.
Esse método, um dos mais elevados do mundo de Lotuflutuante, não só oferece um poder ilimitado e alicerces sólidos, mas também a habilidade de comandar constelações. Mesmo sem energia interna, apenas meditando, ele consegue se conectar às estrelas.
Na vida real, forças cósmicas como a energia das estrelas e a essência solar — que são relativamente passivas — tornaram-se a única fonte de poder de Leônidas.
Recentemente, após atingir o estágio de Consolidação do Qi, ele decidiu buscar a fase de Fundação. Foi aí que Gwen Stacy chamou sua atenção.
No mundo de Lotuflutuante, avançar para a Fundação exige materiais raros da natureza. No entanto, no universo Marvel, ele não encontraria esses tesouros místicos.
Por isso, Leônidas dominou outra técnica: **o Caminho da Dualidade Harmoniosa**, um dos segredos mais bem guardados do Pavilhão do Prazer, em Lotuflutuante.
**Capítulo 2 – O Caminho da Dualidade Harmoniosa e Três Objetivos**
Este método, o tesouro supremo do Pavilhão do Prazer, permite extrair as mais puras energias Yin e Yang de um parceiro, usando-as diretamente para a Fundação.
No mundo de cultivação, assim como na Marvel, a hierarquia é extremamente rígida. Os locais sagrados que produzem os materiais para Fundação já estão sob o controle das grandes seitas e jamais são compartilhados.
Mas sempre surgem gênios que desafiam o sistema.
O fundador do Pavilhão do Prazer, um antigo eunuco da corte imperial, após alcançar a Consolidação do Qi e passar décadas em meditação, criou o **Caminho da Dualidade Harmoniosa**.
Baseado no princípio de equilíbrio entre Yin e Yang, essa técnica enfrentou **81 tribulações celestiais** logo após sua criação. O método não só permite extrair energias puras de homens e mulheres, mas também é evolutivo — começando fraco, mas podendo atingir níveis supremos com esforço contínuo.
Usando apenas ilusões básicas, o fundador do Pavilhão do Prazer passou 138 anos alternando entre parceiros até se tornar um mestre e estabelecer sua linhagem.
A situação de Leônidas na Marvel não era muito diferente. Encontrar materiais para Fundação aqui era quase impossível.
Claro, ele não pretendia seguir *tão* literalmente os passos do fundador.
Seu sistema, mesmo cheio de falhas, ao menos lhe dera um presente de boas-vindas.
http://portnovel.com/book/39/9709
Disseram obrigado 0 leitores