Tradução pronta Douluo: Soul Demon Eye, I am the natural disaster / Douluo: Olho do Demônio da Alma, eu sou o desastre natural: Capítulo 39

Aqui está o capítulo reescrito em português brasileiro, conforme suas instruções:

Embora houvesse apenas Ning Rongrong e Gu Changfeng naquele lugar, ela sentia como se inúmeros olhos a observassem. Seu coração batia acelerado, uma mistura de nervosismo e excitação, junto com uma pitada de curiosidade. Quase sem perceber, seguiu as instruções de Gu Changfeng e experimentou... e então perdeu totalmente o controle até o fim.

— Isso aqui é bom — sussurrou Gu Changfeng, acariciando os cabelos de Ning Rongrong. — Ajuda no cultivo da energia espiritual.

Ning Rongrong lançou-lhe um olhar furioso.

No silêncio da barraca, ouviu-se o som intermitente dela engolindo.

Na manhã seguinte, Tang San acordou todos para continuarem a busca por uma fera espiritual adequada.

Todos notaram algo diferente em Ning Rongrong. Em comparação com seu comportamento anterior com Gu Changfeng, hoje ela estava visivelmente mais fria. Essa atitude persistiu até o dia seguinte.

Ao meio-dia, Zhao Wuji descansava com Gu Changfeng e os outros.

De repente, Gu Changfeng se levantou, seus olhos fixos em um ponto da floresta. Atravessando centenas de metros, avistou uma enorme figura negra.

— Finalmente... — Seus olhos brilharam. Era o momento que tanto esperava.

— Gu Changfeng, você viu algo? — perguntou Zhao Wuji, franzindo a testa.

— É o Rei da Floresta, o Titã de Aço! Fujam todos! — Gu Changfeng fingiu desespero e, num instante, estava ao lado de Ning Rongrong, que ainda estava emburrada e confusa. Ele a pegou no colo e saiu correndo.

Mal Zhao Wuji ouviu "Titã de Aço", Gu Changfeng já havia sumido. Recuperando-se, gritou para os outros:

— Todos, corram!

Ele já acreditava plenamente na percepção de Gu Changfeng. Mesmo sem sentir nenhuma presença estranha, melhor prevenir do que remediar.

— Dai Mubai, leve todo mundo daqui agora! Eu fico na retaguarda!

Assim que terminou de falar, Zhao Wuji sentiu uma presença aterrorizante em sua área de percepção.

O pânico se espalhou entre o grupo.

Xiao Wu ficou paralisada. Ela sabia que o Titã de Aço viera por sua causa.

Já a cem metros do acampamento, Gu Changfeng ouviu os estrondos atrás dele. Parou em uma árvore gigante com Ning Rongrong e observou a distância a luta entre Zhao Wuji e o Titã de Aço. Então continuou a se afastar.

Esse tipo de batalha era perigosa até pelos resquícios da luta.

— Seu grande idiota, você... — Ning Rongrong olhou fixamente para o rosto de Gu Changfeng, tentando dizer algo, mas sem encontrar as palavras. Sentimentos complexos surgiram em seu coração.

A melhor forma de testar um homem é vê-lo arriscar a vida para salvá-la em momentos de perigo.

— Acho que fugimos rápido demais — disse Gu Changfeng, franzindo a testa. — Isso não foi muito leal, não?

Ning Rongrong revirou os olhos.

— Lealdade agora?! Você é mesmo um estúpido! O que tem que fazer é se afastar do perigo e se proteger! E não pode me abandonar! Eu ainda te ajudei naquela noite, você tem responsabilidade comigo!

Gu Changfeng tremeu ao ouvir a última frase. Realmente era a pequena diabrete, sem papas na língua!

Ele gostava disso...

Levou Ning Rongrong mais cem metros adiante, até o topo de uma árvore, e avistou Zhao Wuji sendo espancado pelo Titã de Aço. Também viu Dai Mubai e os outros correndo em sua direção.

— Zhu Zhuqing e os outros estão vindo. Vamos ver como estão.

Desta vez, Ning Rongrong não reclamou. Sabia que suas objeções não adiantariam.

Gu Changfeng a carregou até o grupo. Faltavam Xiao Wu e Tang San.

Ao vê-los, Dai Mubai explodiu de raiva e desferiu um soco.

— Gu Changfeng, seu filho da mãe!

Gu Changfeng colocou Ning Rongrong no chão e bloqueou o golpe com frieza. Torceu o braço de Dai Mubai, fazendo um osso estalar, puxou-o (outro estalo) e chutou seu peito, arremessando-o a dez metros de distância. Tudo em menos de um segundo.

— Mas que... — Todos ficaram chocados, incluindo Ning Rongrong.

— Você... é tão forte assim na luta?! — Ela arregalou os olhos.

Gu Changfeng se aproximou.

— Naquela situação, eu pelo menos avisei vocês. Nosso grande Dai Mubai não deveria agir como criança, senão eu não vou facilitar.

Ouvindo os sons da batalha diminuírem e vendo o Titã de Aço levando Xiao Wu embora, continuou:

— O Titã de Aço foi embora. Podemos procurar o professor Zhao para ver como ele está.

Começou a andar em direção a Zhao Wuji e Tang San, com Ning Rongrong seguindo rapidamente. Seus olhos brilhavam ao olhar para ele.

Os outros ainda estavam atordoados, mas também seguiram, ainda impressionados.

O antigo acampamento estava devastado.

Árvores enormes jaziam caídas, o cheiro de poeira pairava no ar, o chão estava revirado, coberto de galhos quebrados.

Zhao Wuji, ensanguentado e pálido, se apoiava em uma árvore, extremamente fraco.

Tang San parecia ileso, mas seus olhos injetados de sangue eram aterrorizantes.

CAPÍTULO 58: TANG SAN E A ARANHA DEMÔNIO

Gu Changfeng se aproximou e viu Zhao Wuji gravemente ferido e Tang San com olhos de fúria.

Eles também notaram a chegada de Gu Changfeng, Ning Rongrong, Zhu Zhuqing e os outros.

— Vocês voltaram! — disse Zhao Wuji, franzindo a testa.

— Percebi que o Titã Macaco se afastou, então vim ver a situação. Caso o professor Zhao tivesse morrido na luta, eu poderia ao menos providenciar seu enterro — disse Gu Changfeng.

Zhao Wuji ficou sem palavras ao ouvir isso.

Ele então notou Dai Mubai sendo sustentado por Ma Hongjun e, assumindo que os ferimentos eram consequência da batalha contra o Titã Macaco, decidiu não questionar.

— Xiao Ao, prepare algumas salsichas. Vamos nos recuperar e deixar a Floresta de Star Dou.

Oscar não perdeu tempo e rapidamente produziu suas salsichas mágicas para ajudar na recuperação do grupo.

— Professor Zhao, Xiaowu foi levada pelo Titã Macaco! Se partirmos agora, o que será dela?! — Tang San falou com os olhos avermelhados, em tom de acusação.

— Se Xiaowu foi capturada por essa criatura, suas chances são nulas. Minha única obrigação agora é garantir a segurança de vocês e levá-los para casa — respondeu Zhao Wuji sem rodeios.

Vendo a agonia estampada no rosto de Tang San, Oscar lhe ofereceu uma salsicha de recuperação:

— Tang San, coma isso para se recuperar. Todos estamos arrasados pelo que aconteceu com Xiaowu, mas não há nada que possamos fazer. O Titã Macaco é o rei da floresta, está além do nosso poder.

Tang San observou Zhao Wuji e os outros descansando, então sussurrou no ouvido de Oscar:

— Oscar, me dê suas salsichas de cogumelo...

Enquanto isso, Gu Changfeng mantinha os olhos em Tang San, pronto para segui-lo no momento em que ele partisse.

Assim que Tang San ingeriu a salsicha voadora, um par de asas brotou em suas costas e ele disparou em direção ao rastro do Titã Macaco.

Quando Zhao Wuji percebeu, Tang San já estava distante demais para ser alcançado com o professor gravemente ferido.

— Professor, acho que consigo acompanhá-lo. Vou atrás dele — disse Gu Changfeng, desaparecendo entre as árvores antes que Zhao Wuji pudesse responder.

— Seu maldito, volte aqui agora! — gritou Ning Rongrong, furiosa, batendo o pé no chão.

— Por que esses desobedientes não me ouvem?! — Zhao Wuji esfregou a testa, impotente diante da velocidade dos dois.

— Professor, precisamos ir atrás do Gu Changfeng! Se ele encontrar o Titã Macaco, será morto! — implorou Ning Rongrong, ansiosa.

— Nós também seremos esmagados! Além disso, não está vendo que estou ferido? Vamos esperar até eu me recuperar! — respondeu Zhao Wuji com frieza.

Desesperada, Ning Rongrong sacou um objeto cilíndrico com um pavio branco. Ela o ergueu e puxou o pavio bruscamente. Um sinal flamejante explodiu no céu, formando a imagem colorida de uma torre de sete tesouros.

[...]

[...]

Enquanto isso, Tang San seguia os rastros do Titã Macaco, consumindo salsichas voadoras até esgotar seu estoque, continuando então a perseguição a pé.

Gu Changfeng o acompanhava à distância, empunhando sua espada Duan Po, pronto para se teleportar até o colega se necessário.

Quando Tang San parou para descansar, Gu Changfeng também fez uma pausa, observando os arredores atentamente para interceptar qualquer ameaça — como a aranha-demônio que sabia que surgiria.

Tang San, sentindo sua energia esgotar-se, estava prestes a meditar quando um ruído súbito o alertou. Ele rolou para trás instintivamente.

Ao se virar, deparou-se com uma aranha monstruosa de cor púrpura-negro, que o encarava de um galho acima. Seus olhos se arregalaram.

— Um espirito bestial agora, daqui a poucos?!

— Droga!

Seus dois anéis espirituais brilharam enquanto punhais surgiam em suas mãos. Seus olhos injetados de sangue ganharam um brilho púrpura.

"Zuum!" Gu Changfeng apareceu de repente, golpeando a carapaça da criatura com sua espada, deixando um corte profundo.

"Screeeech!" O grito agonizante da aranha ecoou pela floresta, tirando Tang San de seu choque.

— Tang San, eu seguro essa besta. Vá atrás de Xiaowu!

Os olhos reptilianos de Changfeng fixaram-se na aranha, atraindo toda a atenção do monstro para si enquanto conduzia o combate para longe do colega.

Tang San observou, intrigado, a habilidade com que Gu Changfeng duelava contra a terrível criatura. Mas com ele ocupando a besta, seria mais fácil continuar a busca.

— Cuide-se — murmurou Tang San antes de sumir entre as árvores.

Assim que o colega desapareceu, Gu Changfeng intensificou seus ataques, torturando metodicamente a aranha.

— Terceira habilidade: Chama da Alma!

Esquivando-se dos golpes da besta, ele bombardeou sua mente com ataques psíquicos até a criatura fraquejar.

Minutos depois, a aranha-demônio jazia imóvel, pernas encolhidas, respirando com dificuldade.

— Corte Dimensional!

Infundindo energia espacial em sua lâmina, Gu Changfeng decepou a cabeça do monstro com um golpe limpo.

O anel espiritual púrpura que se formou foi prontamente absorvido por Changfeng, junto com os restos da criatura. Ele sentiu uma energia peculiar concentrar-se em suas costas.

Ao remover a camisa, revelando um torso musculoso, oito pernas negro-arroxeadas brotaram de suas costas ao comando de seu pensamento — um troféu macabro de sua vitória.

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