Tradução pronta Thanks for the invitation, I just entered the chat group / Obrigado pelo convite, acabei de entrar no grupo de bate-papo: Capítulo 46

Esta noite, todo o universo brilhou por ela.

— Que lindo... — murmurou Chen Motuo, os olhos perdidos no céu. — Obrigada, junior... Estou tão feliz...

— Achei que não tinha funcionado — disse Mingfei, coçando a cabeça.

De repente, perdeu o equilíbrio quando Motuo o empurrou para fora do barco. Ele engoliu um gole d’água antes de emergir, tossindo.

— Shijie, você...

Mas Motuo já pulara atrás dele. Mingfei viu seus cabelos dançando no ar antes que ela mergulhasse no lago, banhada pela luz das estrelas. Seus olhos vermelho-escuros brilhavam com uma emoção intensa, as roupas molhadas coladas ao corpo, revelando cada curva. Seus longos cabelos flutuavam na água como algas escuras.

Mingfei ficou hipnotizado. Aqueles olhos pareciam prendê-lo, afundando-o cada vez mais, sem escapatória.

Todas as suas defesas haviam ruído. Ele estava derrotado, capturado por aquela atmosfera doce e irresistível. Sabia que nunca mais escaparia dela.

O pequeno barco já seguia sozinho, levado pela corrente, e o som das ondas batendo nele se perdia na distância. Não havia mais volta.

Mingfei nadou até Motuo, enlaçando-a, afastando os fios de cabelo que grudavam em seu rosto. Sob o reflexo das estrelas na água, encarou seus olhos encantadores.

— Shijie, eu te amo — disse ele, as mãos em seu rosto delicado, a voz mais rouca que o normal.

— Ame-me — cantarolou Motuo, ainda olhando para ele, como se cada palavra fosse um laço que o envolvia. Seus lábios curvavam-se em um sorriso, seus olhos brilhavam como estrelas.

E, com cada movimento seu, o céu parecia pulsar, as estrelas piscando mais forte.

— Ame-me, como eu te amo — continuou Mingfei, completando a música. — Vaidoso e assustado...

— Junior, eu também te amo — respondeu Motuo, os olhos perdidos.

Ela puxou-o pela gola, aproximando-o. Suas testas se tocaram, como se apenas assim pudessem se sustentar na água. O ar quente de suas respirações misturava-se no espaço entre eles.

Com seus lábios tão perto, Motuo sussurrou em seu ouvido:

— Mingfei, você é meu. Não há como escapar, nem neste ano, nem em nenhum outro.

— Eu sou seu.

Ele então inclinou-se e beijou seus lábios molhados.

Capítulo 50 - Epílogo: Todo livro esconde um terraço solitário

Agora ele estava livre. Toda vez que chegava ali, sentia vontade de se jogar no chão e rolar feito criança. Ali, podia se entregar às coisas boas: o vento no topo do prédio, a luz que vinha do céu, os diferentes cheiros da cidade costeira conforme as estações passavam.

Às vezes, era o perfume das flores; outras, o cheiro de terra molhada depois da chuva, ou o aroma doce do abacaxi vendido na rua.

Sentado na borda do terraço, Mingfei deixava as pernas balançarem no vazio. Dezenas de metros abaixo, o chão o aguardava. Naquele momento, ele se sentia perigoso e leve, como um pássaro levado pelo vento até alturas inimagináveis.

Mas um pássaro sem lugar para voltar.

Aquele terraço era seu lugar mais secreto. Durante anos, passara tardes ali, perdido em pensamentos, antes de mentir para a tia dizendo que estava fazendo lição na mesa do correio.

À noite, as luzes neon do centro financeiro pareciam uma miragem. O horizonte, cortado por arranha-céus, sumia entre os reflexos, e o lago largo e liso como vidro devolvia o brilho do pôr do sol.

Perto dali, o viaduto mais movimentado da cidade fervilhava de carros.

Da sua posição, Mingfei mal podia ver o final daquela estrada elevada que passava perto do seu bairro. À tarde, os faróis formavam um rio de luzes, serpenteando pela cidade.

Sempre que olhava, imaginava que cada ponto de luz era um vaga-lume preso naquela armadilha concreta. Correndo sem destino, gastando tempo inútil em busca de uma saída que talvez nunca encontrassem.

— Sabia que você estaria aqui, irmão.

A voz surgiu atrás dele. Mingze surgiu pelo portão de ferro, respirando fundo enquanto admirava a cidade.

— É, tantos anos e ainda não mudei esse hábito — respondeu Mingfei, sem desviar os olhos do horizonte iluminado.

— Irmão, você realmente gosta dessa vista? — Mingze sentou-se ao lado dele, balançando as pernas também. — Ou é só a solidão falando mais alto?

— Que solidão? — Mingfei riu baixinho.

— Isso só você pode responder.

— Talvez. — Ele olhou para o próprio peito. — Deve ter um menininho triste aí dentro.

Mingze suspirou e colocou sua mão pequena sobre a do irmão.

— Ninguém cresce do nada, Mingfei. Ninguém vira outra pessoa de repente, e ninguém continua o mesmo para sempre.

— Todo mundo guarda um pouco de solidão. Alguns soltam numa noite quieta. Outros, como você, num terraço vazio.

Mingfei bateu levemente no próprio peito.

— Mas ainda sinto que falta algo aqui.

— O quê? Você já teve uma segunda chance, consertou coisas que deram errado, encontrou alguém que te ama... e que você ama.

— Ainda me sinto um fracasso... — murmurou ele.

— Não é verdade. — Mingze apertou sua mão. — Você é corajoso, irmão. Do tipo que vem dos ossos, da alma.

Aqui está a tradução para o português brasileiro, com diálogos formatados corretamente e uma linguagem natural:

– Eu realmente... fui tão corajoso assim? – Lu Mingfei perguntou, parecendo incrédulo.

– Foi, sim. Claro que muitas vezes sua coragem vinha de ter eu dando suporte nas suas costas – respondeu o diabrete, piscando maliciosamente. – Mas você realmente dirigiu um Lamborghini pelos becos de Tóquio numa noite chuvosa, tentando salvar sua pequena monstro de um cerco.

– Você deu ordens a si mesmo pelo retrovisor, dizendo "Lu Mingfei, não morra!", espremendo seu potencial até o limite. Naquela hora, tantas facadas atingiram suas costas que a dor deixou você entre a consciência e o desmaio, com o sangue turvando sua visão...

Os olhos dourados de Lu Mingze brilhavam intensamente enquanto falava, como se as facadas tivessem atingido ele mesmo, não Lu Mingfei.

– Eu sei que você já não distinguia realidade de ilusão, mas ainda assim gritava com a voz rouca, curvando-se para proteger a garota que se agarrava aos seus joelhos.

– A chuva caía sem parar, uma noite tão escura... Naquela cidade estranha, ninguém veio te ajudar.

– Pense só: se fosse outra pessoa no seu lugar, com todos aqueles homens armados querendo tirar a garota dos seus braços – ela valia uma fortuna como prêmio...

– E ela só tinha você, tremendo de medo no seu colo. Era como aqueles velhos ricos e poderosos, com uma mão cheia de dinheiro ou uma faca ameaçando, enquanto com a outra agarravam alguém que você ama.

– O que qualquer um faria? Se abaixaria e diria "Senhores, eu não tenho nada com isso! Levem ela, não vou interferir!"?

– Ou pegaria um copo de bebida e jogaria na cara deles dizendo "Vão se foder! Hoje ninguém tira essa garota daqui, nem que seja o próprio Deus!"?

– O segundo caso parece heroico, mas pode te custar a vida ou um mês na UTI. Sabendo disso, com todo aquele dinheiro e armas na sua frente, você ainda teria coragem de jogar a bebida?

– E você teve, irmão – Lu Mingze apertou a mão de Lu Mingfei. – Você foi o tipo de pessoa que joga a bebida na cara desses idiotas.

– Você realmente fez isso. Tinha a raiva pura de um jovem contra a injustiça do mundo. Sim, você tem seu lado medroso, mas sempre acreditou no que era certo, não é?

– Já ouviu aquela frase clichê? "Não importa quanto um homem gasta numa mulher, mas quanto ele tem e quanto disso ele dá a ela."

– De certa forma, irmão, você sempre foi um garoto pobre.

– Veja: se seu colega Chu Zihang quisesse lutar, bastava sacar sua espada. Ou se o líder Kaisar resolvesse agir, era só puxar sua Desert Eagle.

– Mas quando você quer lutar? Precisa negociar comigo 1/4 da sua vida.

– Aqueles idiotas te empurram até o limite, achando que vão fazer você ceder. Mas não entendem que quando você chega no limite, para. Se pressionarem mais, você luta até a morte.

– Por isso aquele ator kabuki, Fujima Ryūri, disse que você tem olhos de leão e apostou em você até o fim.

– Porque um leão nunca deixa outros animais invadirem seu território. Sim, você é pobre, irmão. Seu território é minúsculo.

– Só tem algumas poucas pessoas que realmente se importam, que te valorizam e ajudam – seus amigos. E se alguém ameaçar isso, você se levanta para defendê-los.

Lu Mingze virou-se, olhando para o rosto perplexo de Lu Mingfei.

– Meu querido irmão... É um garoto pobre, medroso, sem pose de durão.

– Mas nunca teve medo de se doar.

– Como alguém poderia não amar um garoto assim? – o diabrete murmurou, olhando para o horizonte.

Lu Mingfei ouvia em silêncio, nunca imaginando que os outros o vissem como tão corajoso. De repente, o diabrete começou a rir baixinho.

– O que foi? – perguntou Lu Mingfei, confuso.

– Nada, irmão. Só lembrei de algo engraçado – respondeu Lu Mingze, ainda sorrindo. – Lembra daquela reunião em Tóquio, quando o velho Herzog nos atacou com aqueles bastões? Você estava tão desorientado que talvez não lembre...

– Eu peguei o celular e gritei pra ele: "Vai tomar no cu, seu velho nojento! Quem disse que eu sou seu garotinho obediente?"

– Foi incrível! Às vezes, educação não basta pra lidar com as piores partes do mundo, não acha?

– Aquele velho filho da puta representando tudo de pior na humanidade – ganância, ambição nojenta – tentando roubar o que não era dele, estragando meus planos... Eu não só queria xingar, queria sair do celular e dar um socão na cara arrogante dele!

Lu Mingfei pareceu se lembrar vagamente e também soltou uma risada.

– Viu, irmão? – Lu Mingze sorriu, atingindo seu objetivo. – As memórias não precisam te prender ao passado. Coisas que foram tão dolorosas e assustadoras agora até te fazem rir.

– Você já recomeçou uma vez. Do que ainda tem medo? Além disso, tem tanta gente te apoiando agora.

O diabrete levantou-se, com o vento noturno agitando seus cabelos.

– Deixe o passado pra trás. Ele só bloqueia seu futuro.

– Encare essas memórias ruins de frente, irmão. Você não quer decepcioná-los de novo, quer?

Lu Mingfei também se levantou. Outra rajada de vento passou enquanto os dois irmãos permaneciam de mãos dadas.

– Entendi – a voz de Lu Mingfei ficou firme. – Dessa vez, vou dar tudo de mim, não importa o que aconteça.

– Isso mesmo. Acredite em você. E lembre que estou aqui com você – o diabrete soltou sua mão e pulou do terraço. – Hora de voltar, ou sua garota vai ficar preocupada.

— Espera um pouco, quero admirar mais essa vista — Lu Ming fechou os olhos semicerrados, como se atravessasse o tempo e visse aquele garotinho solitário.

Toda vez que o sol se punha, ele fugia para cá. Olhava o distrito financeiro iluminado no horizonte, deixando o crepúsculo engoli-lo enquanto contava os carros na ponte elevada e brincava sozinho de acertar os semáforos com os dedos. Um jogo bobo que nunca cansava.

Ele inspirou fundo o vento noturno antes de soltar o ar lentamente.

— Vamos — disse, pulando do terraço. O diabrete esperava por ele com uma expressão surpresa.

Lu Mingzé achara que ele ficaria mais tempo ali, afinal eram anos de saudade guardada.

— Quer dar mais uma olhada? — perguntou Mingzé.

— Não precisa — Lu Ming sorriu cálido, sem se virar. — Acho que é hora de seguir em frente.

......

Lu Ming abriu os olhos devagar. A luz matinal filtrada pelas cortinas brancas banhava seu rosto, tingindo o quarto hospitalar de dourado.

Ao tentar se apoiar, avistou uma silhueta vermelha escura curvada sobre sua cama.

— Shijie...

Nuo Nuo ergueu a cabeça ao primeiro movimento, despertando num instante.

— Me perdoe... por te preocupar — o garoto murmurou fraco, mas ainda forçando um sorriso. — Voltei.

— Não se mexa! — Ela o empurrou de volta nos lençóis, voz trêmula entre a reprimenda e o alívio. Lágrimas escorriam pela face perfeita até pingarem em seus lábios.

Ele lambeu o líquido salgado sem pensar.

— Que engraçado — Nuo Nuo deixou escapar uma risada, enxugando o rosto. Tantos sentimentos presos na garganta, reduzidos a: — Bem-vindo de volta, shidi.

Ela fechou os olhos, esperando. Dessa vez, o cabeça-de-pau entendeu. Puxou-a pelo pescoço e selou seus lábios.

O beijo durou uma eternidade até ser interrompido por um clique metálico.

— CRECRECRÉ —

Nuo Nuo se soltou com um olhar homicida. Do outro lado do quarto, Fenigel disparava sua câmera sem pudor.

— Ohhhh! Até ficou babado! — Mais cliques frenéticos.

— Fenigel. Como você quer morrer? — perguntou ela com voz gélida.

— Calma, shimei! — O alemão ergueu as mãos em defesa. — Amanhã o fórum da vigília terá as melhores manchetes: "Herói solitário! Nível S derrota DOIS dragões sozinho!" E mais: "Amor pós-apocalipse! A lenda do guerreiro e sua bela dama!"

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